terça-feira, 28 de setembro de 2010

CAMINHO INICIÁTICO

Quando a nossa consciência deixou os patamares superiores do universo e se debruçou sobre as esferas temporais, lançando-se nessa aventura cósmica que é a encarnação, ela o fez estabilizando a sua luz em diferentes planos dimensionais, servindo-se para isso de corpos de matéria diferenciada. Foram assim criadas as Mónadas, as Almas, e toda a estrutura física necessária à encarnação. Esses corpos, a que dou o nome de estabilizadores de consciência, permitiram que essa consciência, estabilizada no respectivo plano, pudesse, servindo-se desse corpo, agir e servir nesse mesmo plano.

Assim sendo, enquanto que um filamento não muito potente dessa consciência se expressa fisicamente através de uma personalidade, que é composta pelo corpo físico, emocional e mental, outros núcleos dessa mesma consciência, numa potência superior, expressam-se nos outros planos. Temos assim o corpo-Alma que serve de veículo à parte da nossa consciência que se encontra estabilizada no plano intuitivo e o corpo-Mónada que ancora em si a potência máxima do Ser individual, estabilizando essa consciência no plano monádico. Essa concentração daquilo que nós somos em diferentes planos e em voltagens variadas, permite que, embora tendo um dos filamentos encarnados no plano físico, nós continuemos, simultaneamente, a agir nos outros planos, mesmo que no plano tridimensional não tenhamos consciência disso.

Para ajudar a visualizar este processo vamos supor que a nossa Mónada contem em si 1000 volts de consciência, o que lhe permite irradiar uma luz muito potente e abrangente. Imaginemos, também, que a Alma contem em si 100 volts de consciência e que a personalidade contem apenas 10 Volts de consciência. Essa consciência é aquilo que nós somos, é o nosso verdadeiro ser que se encontra presente nesses núcleos em potências variadas.

Esta ilustração permite-nos perceber de forma mais clara o que é exactamente o processo iniciático, que sendo uma expansão da consciência tridimensional do ser, permite, quando acontece nas suas múltiplas fases, que a personalidade receba uma maior voltagem da consciência que nós somos e com isso possa expressar um grau de luz mais potente. Assim, à medida que o ser vai caminhando pela trilha iniciática, a Alma abre a sua válvula e deixa que uma maior voltagem de consciência chegue até à personalidade que aos poucos se vai iluminando numa potência crescente.
Este caminho iniciático tem como objectivo final a integração dessa consciência fracionada em múltiplos planos, num único núcleo consciente a que damos o nome de Corpo de Luz. Este corpo, ao contrário dos outros que nos foram ofertados, foi criado por nós ao longo das encanações e é com esse corpo, já com toda a expressão do nosso ser concentrada, que regressaremos um dia ao núcleo regente que é a expressão divina do nosso ser.
 
As várias fases desse processo iniciático, irão permitir que o ser se vá reencontrando consigo mesmo, com a suas múltiplas formas de expressão dentro do Plano Físico Cósmico. Plano este é composto por sete sub-planos que vão desde o Plano físico ao plano divino. É neste Plano Físico Cósmico que se encontra toda a nossa estrutura vertical, começando nos três corpos da personalidade, passando pela Alma e pela Mónada e terminado no regente que é Deus em nós.
Estas iniciações são processos internos que resultam do contato do nosso ser com a sua regência hierárquica e que por isso mesmo não têm nenhuma expressão tridimensional. Nada na nossa vida comum pode denunciar aquilo que estamos a viver internamente. São processos que não acontecem no tempo dos relógios humanos, nem pela vontade ou pela ação de nenhum ser encarnado. Quem passa pelas iniciações fá-lo em total silêncio, e apenas as transformações na sua expressão e no seu comportamento, pois todo aquele que passa por uma iniciação não mais será a mesma pessoa, poderão denunciar aquilo que aconteceu.
 
Existem vários núcleos conscienciais que não estão sujeitos às iniciações, sendo estas reservadas apenas às humanidades em suas múltiplas expressões. A Hierarquia Angélica, como uma emanação do universo-Pai, a Hierarquia Crística, como uma emanação do universo-Filho e a Hierarquia Dévica como uma emanação do universo-Mãe, não estão sujeitas a esse processo por serem núcleos iniciadores e não iniciados. Nestes núcleos está a plenitude da consciência da qual são um filamento directo, não havendo processo algum a realizar, já que tudo já está plenamente realizado neles mesmos.

Este processo iniciático começa, naturalmente, pela primeira iniciação que é concedida, não àqueles que ainda estão mergulhados dentro do psiquismo em que a humanidade em geral se encontra, mas a todos aqueles que, dentro da ciência espiritual, chamamos de aspirantes. O aspirante é um ser que, já tendo deixado essa malha hipnótica, ainda não se reencontrou consigo mesmo. Está numa espécie de limbo, onde já não se identifica muito com o seu passado, embora ainda se sinta bem dentro dos seus hábitos, e ainda não encontrou o seu futuro. Geralmente são seres que têm uma busca quase que obsessiva por conhecimento espiritual, por técnicas terapêuticas, por métodos de todo o tipo, numa voracidade que esconde esse vazio existencial de quem ainda não sabe ao certo onde pousar os seus pés. Apenas quando este aspirante começar a sentir um vazio no seu peito e a perceber que, apesar de todos os conhecimentos adquiridos, das técnicas aprendidas, dos métodos aplicados, nada de real aconteceu nele, continuando a mesma pessoa de sempre, é que a porta da primeira iniciação lhe será aberta.

Primeira Iniciação
Conhecida como sendo o nascimento dentro da simbologia da vida de Jesus. Ela produz no ser uma profunda transformação. Com a expansão de consciência que dali resulta, uma maior voltagem se encontra disponível na personalidade e com isso o ser passa a ter uma visão mais ampla sobre as coisas e sobre o mundo. Tudo aquilo que eram as suas referências de vida, os seus hábitos, os relacionamentos, o trabalho, etc... passa por uma profunda transformação, pois aquele ser não mais se identifica com tudo isso. De repente, aquilo que era a sua vida torna-se um imenso vazio. Já não sente mais afinidade com os amigos que tinha, já não sente mais necessidade de fazer as coisas que fazia, já não se identifica mais com aqueles hábitos que lhe traziam pequenos prazeres. Há uma necessidade crescente de recolhimento, de silêncio, de introspecção, afastando-se aos poucos dos ambientes que até então frequentava. Um ser que está a viver o processo desta iniciação, é alguém muito pouco compreendido pelos demais, pois de um momento para outro ele não tem mais afinidade com tudo aquilo que era a sua vida até então. Ele passou a sentir-se um estranho dentro da sua própria rotina de vida. Começa então a procurar outros ambientes com os quais tenha uma maior afinidade. As suas leituras, que na fase de aspirante eram massivas, são agora mais seleccionadas e sintonizadas com a sua realidade. Começa a encontrar aqueles que são irmãos de caminho, não só pela semelhança daquilo que estão a viver, mas também, em alguns casos, por serem almas de um mesmo agrupamento. Pela primeira vez o ser começa a sentir a energia da Alma expressar-se através de si, e com isso vêm estados de paz, de harmonia e de verdadeiro silêncio, não ainda de forma permanente, algo que só acontecerá com a terceira iniciação, mas em pequenas doses que o ajudarão a sintonizar essas realidades internas. Em alguns casos o ser até poderá ter contactos esporádicos com a Hierarquia. É um período de muitas descobertas, do despertar para realidades até então desconhecidas. Esta iniciação é como um porto de abrigo, um vislumbre de estados de consciência futuros onde tudo isso será vivido de forma plena e permanente, pois agora apenas é vivido de forma intermitente. Ali o ser se fortalece, preparando-se para a aridez da segunda iniciação. A Segunda Iniciação é conhecida como a travessia do deserto, ou também como a noite escura da Alma. Jesus recebeu essa iniciação com o batismo, após a qual foi levado para o deserto onde permaneceu por quarenta dias. Depois da leveza, da tranquilidade, da paz com que o ser viveu todo o processo da primeira iniciação, ele entra agora nesse deserto onde tudo isso lhe é retirado. Ele não sente mais a sua Alma, ele não tem mais contacto com a Hierarquia; aquela paz que permeava alguns momentos da sua vida desaparece, e ele vê-se abandonado no meio do deserto, sem nenhum tipo de referência. É uma prova difícil, onde o ser apenas poderá contar com a sua Fé e nada mais. Ali, nesse deserto, ele é confrontado com a involução dentro dele, com aqueles nódulos antigos que necessitam ser transmutados para que ele se possa tornar verdadeiramente um iniciado. Porque se o tanque de água estava limpo na primeira iniciação; se essas águas eram translúcidas e tudo refletiam, na segunda iniciação o lodo do fundo desse tanque, que não foi mexido na iniciação anterior para que o ser pudesse viver o contacto com os seus planos internos de forma pura e sem interferências, é agora mexido na segunda iniciação turvando essas águas com todo esse lixo ancestral que transportamos ao longo de encarnações. Ninguém poderá tornar-se um iniciado, e por isso um verdadeiro servidor do plano evolutivo, com todo esse lodo por resolver.

Segunda Iniciação
Permite que possamos transmutar todos esses registos e com isso alcançar a verdadeira liberdade. Não é um processo fácil. O ser sente-se abandonado por Deus, perdido e traído. Pode parecer até que está a retroceder no seu processo evolutivo, pois se na iniciação anterior ele era uma pessoa doce, harmoniosa, atenciosa, como justificar a crescente inquietação, surtos de raiva, palavras mais ríspidas... muitos não conseguem resistir à revolta que os assola, e com isso acabam por ser alvos fáceis para as forças involutivas que irão tentá-los de todas as formas como o fizeram com Jesus no deserto. Aqui há que saber persistir na Fé e não nos deixarmos seduzir pelas ofertas que essas forças nos fazem, nem nos deixarmos impressionar com esses aspectos mais rudes do nosso ser que começam a vir à superfície para que possam ser transmutados. É que ali no meio desse deserto, o ser contacta com os núcleos de uma dor ancestral que clama há muito por cura. É a oportunidade que o universo nos dá, para nos libertarmos definitivamente de todos esses registos antigos e com isso soltar dos nossos ombros toneladas de carma acumulado. Esta iniciação só é vivida por aqueles que estão destinados a tornarem-se prolongamentos encarnados de Hierarquias. A maioria permanecerá na primeira iniciação, pois talvez não suportassem essa travessia. E como isso poderia fazer com que se perdessem nesse deserto, a Hierarquia mantém muito seres no processo da primeira iniciação onde poderão ser de muita utilidade para o plano evolutivo na atual transição planetária, embora não com a mesma afinação e segurança daquele que já atravessou esse deserto.

Terceira Iniciação
É um prolongamento da primeira, só que agora tudo é vivido de forma estável e permanente. Corresponde à transfiguração de Jesus onde este entra em contacto directo com a sua Regência Hierárquica, passando a ser o seu prolongamento. Com esta iniciação o ser é aceito pelo Mestre que se faz presente, e a energia da Alma volta a fluir através dele, absorvendo por completo a personalidade que só na iniciação seguinte será dissolvida. É nesta iniciação que o ser entra verdadeiramente ao serviço do plano evolutivo, tornando-se um prolongamento directo da Hierarquia. Um ser que vive este processo é alguém que já está em total harmonia física, paz emocional e silêncio mental. A partir daqui não há mais como retroceder, nem as forças involutivas de âmbito planetário poderão mais desviar o ser do seu caminho.

Quarta Iniciação
É uma continuação da segunda, só que agora não é mais o carma pessoal que está a ser transmutado mais sim o carma planetário. Enquanto que na segunda o ser era confrontado com as suas dores ancestrais, agora ele contacta com a dor ancestral da humanidade. É uma das iniciações mais difíceis. Este processo é geralmente vivido em recolhimento; o ser tem a necessidade de se afastar do mundo para poder viver internamente essa dor e com isso ajudar a aliviar, nos seus próprios corpos, o fardo do planeta. Com esta iniciação a personalidade do ser é totalmente dissolvida, e é por isso que no fim desse processo, quando ele recebe a Quinta Iniciação e segue o processo seguinte noutros planos de consciência. Esta iniciação corresponde à crucificação de Jesus, após a qual, ainda com vida, este é levado para a tumba onde permanece por três dias até ressuscitar, já com a quinta iniciação, sobre as vestes do Corpo de Luz. Ali Jesus viveu as dores do mundo na sua carne terrestre, aliviando a humanidade de parte do seu carma.

Quinta Iniciação
É um prolongamento da terceira, é um dos mais belos processos iniciáticos, pois é conhecido dentro da poética espiritual como sendo o Matrimónio Superior. Quando a noiva, a Alma, se eleva do plano intuitivo até ao plano espiritual e encontra o noivo, a Mónada, que desce do plano monádico e ambos, sobre as vestes do Corpo de Luz que foi tecido ao longo das encarnações por nós mesmos, se juntam num único núcleo consciente, essa união sagrada unificará toda a expressão vertical do nosso ser. Se, no entanto, olharmos para esta iniciação, não pelos olhos da poética espiritual, que é um instrumento de instrução poderoso, mas pelos olhos da ciência espiritual, nós percebemos que na verdade nem a Alma sobe nem a Mónada desce, pois sendo estes dois núcleos estabilizadores da consciência que nós somos nos seus respectivos planos, e por isso não sendo corpos multidimensionais, eles não se deslocam verticalmente. Apenas a consciência do ser faz esse trajeto vertical pelas várias dimensões e não os corpos onde esta se encontra estabilizada. O que acontece no processo da quinta iniciação, é que esses dois núcleos, Alma e Mónada, são dissolvidos e a consciência que se encontrava ancorada, toda ela, no plano espiritual passa a concentrar-se integralmente no novo corpo. Este corpo, ao contrário dos outros, é um corpo muldimensional que permitirá ao ser agir de forma direta e consciente em todos os planos. Um ser com a quinta iniciação, é alguém que pode operar com total liberdade desde a terceira até à sexta dimensão, tendo um domínio total sobre a matéria de tal modo que poderá materializar um corpo físico se se fizer necessário atuar nesse plano de forma encarnada, sendo esse corpo dissolvido quando a sua tarefa terminar. Assim foi com Jesus que desde a ressurreição [quinta iniciação] até à ascensão [sexta iniciação] andou fisicamente entre os seus discípulos. O ser passa de Iniciado a Adepto, participando de modo ativo em conselhos planetários e solares e atuando de forma nuclear com Hierarquias e Centros Planetários. Esta iniciação corresponde à primeira Iniciação Solar.

Sexta Iniciação
É o processo que conduz ao mestrado superior. É vivido por aqueles que chamamos de Mestres. Ao contrário da quarta iniciação em que o ser, como Iniciado, era confrontado com a dor do planeta, e da segundo em que ele, como Discípulo, tinha que transmutar a sua própria dor ancestral, nesta iniciação o ser, já como Mestre, entra em contacto com a dor do universo e com os núcleos involutivos que a sustentam. Esta iniciação corresponde à primeira iniciação de Sirius, o que significa que esse ser passará a ter um contato direto e nuclear com a regência do nosso sistema solar e com a expressão mais pura do Segundo Raio dentro do plano Físico Cósmico.

Sétima Iniciação
Levará o ser à unificação com o seu núcleo divino. Este é o processo de elevação do Corpo de Luz, que até então circulava livremente pelas seis primeiras dimensões, até à sétima dimensão onde se encontra o Regente. É com a sétima iniciação que todos os prolongamentos desse Regente, que fizeram o seu percurso na matéria, se unificarão nesse Núcleo Divino, abrindo as portas do Plano Astral Cósmico onde o Regente se consagrará, mais tarde, quando os cinco princípios também se unificarem ao Regente, como Avatar. Aqui já estamos no domínio das Hierarquias que são formadas a partir desta iniciação. As iniciações seguintes só podem ser percebidas de forma sintética.

Oitava Iniciação
Coloca o ser em contacto directo com os Signos Cósmicos, que são portais de ligação entre o Universo-Mãe e o Universo-Filho de onde os Cristos são emanações. Esta iniciação corresponde à Primeira Iniciação de Orion. É também nesta iniciação que o ser se realiza como Avatar, após a unificação integral de todos os seus prolongamentos. A Nona Iniciação está directamente ligada ao centro da galáxia e seu Logos, e a Décima Iniciação eleva o ser a esferas extra-galácticas, correspondendo à Primeira Iniciação de Andrómeda.
A vida de Jesus traz para nós a matriz iniciática pela qual todos temos que passar. Através das suas várias iniciações, nós percebemos o caminho que está destinado a todos. Da primeira à sexta iniciação temos o surgimento de um Mestre, na sétima iniciação, temos a fundação de uma Hierarquia. Com a oitava iniciação essa Hierarquia, Sananda, entra em contacto com os Signos Cósmicos, recebendo a primeira iniciação de Orion. Com a nona iniciação, a atual, dá-se o contacto com o centro da galáxia, sendo hoje Sananda um filamento directo desse Logos. E como o Logos galáctico é uma entidade que opera directamente no Plano Monádico Cósmico, ou seja no universo-Pai, onde se encontra o Governo Celeste Central, então podemos dizer que Sananda, que enquanto Jesus, um dos seus núcleos, foi um filamento do Filho, é hoje um prolongamento directo do Pai.

Este caminho que nos foi aberto por Jesus, está aí para todos. É o caminho do reencontro com a nossa essência nas suas diferentes gradações e dimensões. É o caminho de regresso à casa do Pai que nunca deixámos em essência mas que da qual, pela necessidade de transubstanciar a matéria cósmica, nos tivemos que destacar ao longo das múltiplas dimensões do universo vertical, encarnando as esferas temporais do universo-Mãe. Um dia esse universo será reintegrado ao universo-Filho, da mesma forma que a personalidade de um ser é reintegrada na sua Alma. E um dia, desses dias cósmicos que são para nós eons, o universo-Filho e o universo-Pai se unificarão num único núcleo consciente. Então, finalmente, a trindade se fará unidade e o Cosmos como um todo poderá consagra-se diante do altar do Supremo Ser de quem não temos notícia nem palavras para descrever.

Uma boa caminhada. Pedro Elias

indigochildren.multiply.com

domingo, 26 de setembro de 2010

VER ALGUÉM FAZENDO ALGO É SUFICIENTE PARA CRIAR FALSAS MEMÓRIAS

A equipe de cientistas que encontrou a nova forma de criar falsas memórias não estava em busca de nenhuma grande descoberta, eles estavam tentando aprender mais sobre a imaginação - que, por sinal, também pode ser usada para criar memórias falsas.

Mas então, durante um experimento, eles descobriram que pessoas que haviam assistido a um vídeo de alguém fazendo uma ação simples - sacudir uma garrafa ou embaralhar um conjunto de cartas, por exemplo - muitas vezes se lembravam da ação duas semanas mais tarde, como se elas próprias tivessem feito aquilo.

"Nós ficamos estupefatos," conta Gerald Echterhoff, da Jacobs University Bremen. Ele fez o estudo com Isabel Lindner, da Universidade de Colônia, Patrick Davidson, da Universidade de Ottawa, e Matthias Brand, da Universidade de Duisburg-Essen.

O achado foi tão interessante que eles mudaram o rumo da pesquisa inicial para examinar este fenômeno mais de perto, por meio de uma série de novos experimentos.

Em cada experimento, os participantes realizaram diversas ações simples. Em seguida, eles assistiram a vídeos de alguém também fazendo ações simples, algumas das quais eles próprios tinham realizado.

Duas semanas depois, eles foram perguntados sobre quais dentre uma série de ações eles próprios tinham feito - aí incluídas as que eles tinham realmente desempenhado, as que foram vistas no vídeo e um terceiro conjunto, totalmente novo.

O número de lembranças falsas foi muito maior quando os participantes haviam assistido ao vídeo de outra pessoa fazendo aquilo. Isto aconteceu mesmo quando os participantes foram informados sobre o efeito e advertidos de que isso poderia acontecer com eles.

Os cientistas alertam que não se deve ficar preocupado de que isso aconteça o tempo todo, mas aconselham que vale a pena lembrar que a sua memória nem sempre é confiável.

"É bom ter uma dúvida ou um ceticismo bem informado sobre o desempenho da sua memória, de forma que você não acredite facilmente em tudo o que vem à sua mente como se fosse algo verdadeiro e certo," diz Echterhoff.  

Psychological Science

sábado, 25 de setembro de 2010

JORDAN HARDEN AUTOCURA DE LEUCEMIA COM POUCAS SEMANAS DE VIDA

Após lutar contra a leucemia ao longo de dois dos seus três anos de vida, Jordan Harden não parecia mais responder ao tratamento. Os médicos então jogaram a toalha e lhe deram algumas semanas de vida.

Moradores de Wishaw, no sul da Escócia, os pais do garoto, Gary e Claire, resolveram levá-lo à Disney em Paris, para que Jordan aproveitasse os seus últimos dias. Pouco antes de partirem, porém, receberam uma ligação do hospital e ouviram uma notícia que os deixou entre eufóricos e perplexos: o último exame do garoto revelava que a doença havia desaparecido completamente.

Hoje, 18 meses depois, Jordan frequenta a escola e leva uma vida normal, como a de qualquer outro garoto saudável de 5 anos de idade. A história, narrada no último domingo pelo jornal britânico Daily Mail, intrigou médicos e jogou luz sobre os misteriosos motivos que podem fazer com que a leucemia desapareça a partir da reação do sistema 

BBC

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ANTOINE DE SAINT EXUPÉRY O QUE NÃO FAZ UM SORRISO

 Antoine de Saint Exupéry
autor do Pequeno Príncipe

VOCÊ LEMBRA DAQUELA TOCANTE HISTÓRIA DO LIVRO O PEQUENO
PRÍNCIPE? Bom, existe uma história mais tocante ainda que aconteceu de fato com o criador do Pequeno Príncipe, o escritor francês Antoine de St. Exupéry.

Poucas pessoas sabem que ele lutou na Guerra Civil Espanhola, quando foi capturado pelo inimigo e levado ao cárcere para ser executado no dia seguinte. Nervoso, ele procurou em sua bolsa um cigarro, e achou um, mas suas mãos estavam tremendo tanto que ele não podia nem mesmo levá-lo à boca. Procurou fósforos, mas não tinha, porque os soldados haviam tirado todos os fósforos de sua bolsa. Ele olhou então para o carcereiro e disse: "Por favor, usted tiene fósforo?". O carcereiro olhou para ele e chegou perto para acender seu cigarro. Naquela fração de segundo, seus olhos se encontraram, e St. Exupéry sorriu.

Depois ele disse que não sabia por que sorriu, mas pode ser que quando se chega perto de outro ser humano seja difícil não sorrir. Naquele instante, uma chama pulou no espaço entre o coração dos dois homens e gerou um sorriso no rosto do carcereiro também. Ele acendeu o cigarro de St. Exupéry e ficou perto, olhando diretamente em seus olhos, e continuou sorrindo. St. Exupéry também continuou sorrindo para ele, vendo-o agora como pessoa, e não como carcereiro.

Parece que o carcereiro também começou a olhar St. Exupéry como pessoa, porque lhe perguntou: "Você tem filhos?". "Sim", St. Exupéry respondeu, e tirou da bolsa fotos de seus filhos. O carcereiro mostrou fotos de seus filhos também, e contou todos os seus planos e esperanças para o futuro deles. Os olhos de St. Exupéry se encheram de lágrimas quando disse que não tinha mais planos, porque ele jamais os veria de novo.

Os olhos do carcereiro se encheram de lágrimas também. E de repente, sem
nenhumapalavra, ele abriu a cela e guiou St. Exupéry para fora do cárcere, através das sinuosas ruas, para fora da cidade, e o libertou. Sem nenhuma palavra, o carcereiro deu meia-volta e retornou por onde veio.

St. Exupéry disse:
"Minha vida foi salva por um sorriso do coração".

O que foi aquela "chama" que pulou entre o coração desses dois homens? Isso tem sido tema de intensa pesquisa atualmente, na medida em que os cientistas estão se dando conta de que o coração não é meramente uma bomba mecânica, mas um sofisticado sistema para receber e processar informações. De fato, o coração envia mais mensagens ao cérebro que o cérebro envia ao coração!

Como disse o filósofo francês Blaise Pascal: O coração tem razões que a própria razão desconhece".

Estados emocionais negativos, como raiva ou frustração, geram ondas eletromagnéticas totalmente caóticas do coração, como se estivéssemos pisando no acelerador e no breque simultaneamente. Esse estado de batimentos desordenados é chamado de "incoerência cardíaca" e está ligado a doença cardíaca, envelhecimento precoce, câncer e morte prematura.

Em estados de amor ou gratidão, nosso batimento cardíaco torna-se "coerente". Isso diminui a secreção dos hormônios do estresse, reduz a depressão, hipertensão e insônia, melhora o sistema imune e aumenta a clareza mental. Essa é uma das razões pelas quais tem sido provado que as emoções positivas estão associadas à boa saúde física e mental - e à longevidade. Essa irradiação coerente do coração - essa "chama" de genuína afeição – pode afetar pessoas a uma distância de até 5 metros!

Logo, na próxima vez em que você estiver numa situação difícil, respire profundamente, lembre-se de St. Exupéry e do Pequeno Príncipe e irradie a energia de seu coração. Como o Pequeno Príncipe nos lembrou, "somente com o coração podemos ver com clareza".

blog-do-caminho.blogspot.com

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

APENAS UM GESTO PODE MUDAR SUA VIDA

Numa noite tempestuosa, há muitos anos atrás, um senhor idoso e sua esposa entraram no saguão de um pequeno hotel na Filadélfia. O homem levou sua esposa até a poltrona, e depois se dirigiu à recepção.

Todos os grandes hotéis da cidade estão cheios, por favor, vocês teriam um lugar para nós? O funcionário explicou que, como realizavam três convenções na cidade, não haveria nenhum quarto disponível em nenhum lugar.

Todos os nossos quartos também estão cheios disse ele. Todavia, não posso deixar um casal tão simpático como vocês, saírem na chuva a uma da manhã. Estariam dispostos a dormir no meu quarto?

O homem replicou que não gostaria de privá-lo de seu quarto, mas o recepcionista insistiu: Não se preocupe que eu me arranjo.

Na manhã seguinte, ao pagar a conta, o velho senhor disse ao rapaz: Você é o tipo de pessoa que deveria gerenciar o melhor hotel do país. Talvez um dia eu construa um para você.

O rapaz olhou para o casal e sorriu. A seguir os três acabaram rindo, e muito. A seguir, ele os ajudou a levar as malas até a rua. Dois anos se passaram e o recepcionista já esquecera do incidente, quando recebeu uma carta daquele senhor.

Nela ele relembrava a noite da tempestade, e incluía uma passagem de ida e volta à Nova Iorque. Quando o moço chegou à Nova Iorque, o homem levou-o até a esquina Quinta Avenida com a rua Trinta e Quatro, e apontou para um enorme prédio, um verdadeiro palácio de pedras vermelhas com torres e vigas, como um castelo de fadas elevando-se até o céu.

Esse disse o homem é o hotel que acabei de construir para você tomar conta. O senhor deve estar brincando falou o jovem, sem saber se devia ou não acreditar nas palavras do outro. Não, não estou brincando respondeu o homem com um sorriso travesso.

Afinal quem é o senhor? 
Meu nome é William Waldorf Astor. Estamos dando o nome do hotel de Waldorf Astoria, e você vai ser meu primeiro gerente. O nome do rapaz era George C. Boldt, 
e essa é a história de como ele saiu de um pequeno e modesto hotel na Filadélfia, para tornar-se gerente do que era então o hotel mais fino do mundo!!!

Astor sabia que a bondade demonstrada por Bolt fora “espontânea”, sem pensar em tirar qualquer proveito dela, e por isso teve início uma amizade que superou todas as barreiras de status social e financeiro.

O recepcionista que certamente recebia um modesto ordenado decidiu ajudar um estranho por perceber sua real necessidade. Mal sabia ele que estava cedendo seu quarto ao homem mais rico dos Estados unidos.

Ele podia muito bem ser apenas mais um homem de negócios, à procura de um quarto naquela noite tempestuosa e fria. Por outro lado, aquela semente de amizade, uma vez plantada, germinou para o recepcionista na forma de um cargo muito superior e de maior prosperidade. Ainda se não fosse acontecer isso, recebeu a amizade e sentimento de gratidão enorme, pelo seu gesto.

Aqueles que ajudamos, sejam eles pobres, ricos, de classe média, brancos, negros, amarelos ou pardos, muitas vezes apenas esperam de nós um “apoio”, uma “palavra”, um gesto de “amizade”. Se fizermos com o intuito de obter lucro, já eremos recebido nossa recompensa, e tudo termina aí!!!

Mas, se nos mostramos generosamente solícitos, e compadecidos daqueles que nos rodeiam, seremos ABENÇOADOS para sempre!!!!

leovivas.zip.net

LIÇÃO DO BAMBU

 
Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.

Um escritor americano escreveu:  "Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês": você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.

Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava…

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos… especialmente no nosso trabalho, [que é sempre um grande projeto em nossas vidas].

É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.

Tenha sempre dois hábitos:  Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!  É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

SETE VERDADES DO BAMBU


Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:

Vovô corre aqui! Me explica como essa figueira, árvore frondosa e imensa,
queprecisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu
com o vento e com a chuva... este bambu é tão fraco e continua de pé?

Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

Primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

Terceira verdade você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é
novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado, como
no cooperativismo. Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados
uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes
tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os
animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

Quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

Quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” [ e não de eu’s]. Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

Sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.

Sétima verdade que o bambu só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

ALFABETO EMOCIONAL

O Dr. Juan Hitzig estudou as características de alguns longevos saudáveis e
concluiuque além das características biológicas, o denominador comum entre
todos eles está em suas condutas e atitudes.

“Cada pensamento gera uma emoção e cada emoção mobiliza um circuito hormonal que terá impacto nos trilhões de células que formam um organismo
As condutas “S”: serenidade, silêncio, sabedoria, sabor, sexo, sono, sorriso,
promovem secreção de Serotonina, …enquanto que as condutas “R”: ressentimento, raiva, rancor, repressão, resistências, facilitam a secreção de  Cortisol, uma hormona corrosiva para as células, que acelera o envelhecimento.
As condutas “S” geram atitudes “A”: ânimo, amor, apreço, amizade, aproximação. As condutas “R” pelo contrário geram atitudes “D”: depressão, desânimo, desespero, desolação.
Aprendendo este alfabeto emocional, lograremos viver mais tempo e melhor, porque o “sangue ruim” (muito cortisol e pouca serotonina) deteriora a saúde, oportuniza as doenças e acelera o envelhecimento. O bom humor, pelo contrário, é a chave para a longevidade saudável.

luzcardoso.blogspot.com

NECESSITAMOS APREENDER A VOAR

B. Boutros Ghali

Agora, mais do que nunca,
a causa da mulher, é a causa de toda a HUMANIDADE

Para cada mulher forte cansada de aparentar debilidade,
há um homem débil cansado de parecer forte.

Para cada mulher cansada de ter que agir como tonta,
há um homem agoniado por ter que aparentar saber tudo.

Para cada mulher
cansada de ser qualificada como "ser emotiva"
há um homem
a quem se tem negado o direito de chorar, "ser delicado"

Para cada mulher
catalogada como pouco feminina quando compete,
há um homem
obrigado a competir para que não se duvide de sua masculinidade.

Para cada mulher cansada de ser um objeto sexual,
há um homem preocupado com sua potência sexual.

Para cada mulher
sem acesso a emprego ou a um salário satisfatório,
há um homem
que deve assumir o sustento de outro ser humano.

Para cada mulher
que desconhece os mecanismos do automóvel,
há um homem
que não aprendeu os segredos da arte de cozinhar.

Para cada mulher
que dá um passo em direção à sua liberação,
há um homem
que redescobre o caminho da liberdade.

A Humanidade possui duas asas
Uma é a mulher, a outra é o homem.
Enquanto as asas não estiverem igualmente desenvolvidas,

A HUMANIDADE NÃO PODERÁ VOAR
NECESSITAMOS UMA NOVA HUMANIDADE

www.slideshare.net

A VIDA RETRIBUI E TRANSFERE

 

A vida é como jogar uma bola na parede
Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde
Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul
Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca
Se a bola for jogada com força, ela voltará com força

Por isso, nunca “jogue uma bola na vida,”
 de forma que não esteja pronto para recebê-la.
A vida não dá nem empresta.
Não se comove nem se apieda.
Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir
aquilo que nós lhe oferecemos

    pensador.uol.com.br 

NOSSO CORPO PRODUZ LUZ

Nesta ilustração, pode-se verificar que o corpo humano, especialmente
o rosto, emite luz visível em pequenas quantidades que variam durante
o dia.

O corpo humano literalmente brilha, emitindo uma luz em quantidades
e níveis muito pequenos que aumentam e diminuem no decorrer do dia,
afirmam cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão em artigo
publicado esta semana na revista científica Plos One.

Pesquisas já haviam demonstrado que o organismo emite luz visível,
mil vezes menos intensa do que podemos perceber a olho nu.

Na realidade, praticamente todos os seres vivos emitem uma luz muito
fraca, o que se acredita ser um subproduto de reações bioquímicas
envolvendo os radicais livres. 

Esta luz visível difere da radiação infravermelha - uma forma de luz
invisível - que vem o calor do corpo.

Para saber mais sobre essa fraca emissão de luz visível, os cientistas
japoneses trabalharam com câmeras extraordinariamente sensíveis,
capazes de detectar um único fóton.

Cinco voluntários sadios do sexo masculinos foram colocados em
frente das câmeras em quartos em completa escuridão com seus peitos
nus.

A exposição foi realizada de três em três horas durante 20 minutos - das
10 às 22 horas - por três dias. Os cientistas descobriram que a luz emitida
pelos corpos aumentou e diminuiu ao longo do dia, com a intensidade
mais fraca às 10 horas e mais alta às 16 horas, caindo progressivamente
depois desse horário.

Estas descobertas sugerem que as emissões de luz estão ligadas ao
nosso relógio biológico, provavelmente devido à forma como os nossos
ritmos metabólicos flutuam ao longo do dia.

Outro fato descoberto no estudo é que o nosso rosto brilha mais do que
o resto do corpo. Segundo os pesquisadores, isto pode acontecer
porque o rosto normalmente é mais bronzeado - que o restante do corpo -
pois é mais exposto à luz solar.

A melanina, pigmento da pele, tem componentes fluorescentes
que poderiam reforçar essa produção de luz.

O pesquisador Hitoshi Okamura, biólogo da Universidade de Kyoto,
afirma que uma vez que a produção desta fraca luz está ligada ao
metabolismo do organismo, este estudo indica que câmeras que
detectam essas emissões poderiam ajudar a detectar condições
médicas.

"Se você puder ver essa trêmula luminosidade da superfície do corpo,
você poderá ver toda a condição corporal",  disse o pesquisador
Masaki Kobayashi, biomédico do Instituto de Tecnologia em Sendai,
no Japão, que também participou do estudo.