quarta-feira, 30 de junho de 2010

COMPORTAMENTO PRECONCEITO DE ETNIAS

Este cartaz saiu da Espanha e está rodando o mundo

Muito bom para chacoalhar os países que estão discriminando estrangeiros, mas bom também para todo mundo, para uma reflexão sobre nossos preconceitos, nossas escolhas e nossas rejeições...!
 
Angela Fazio enviou esta Mensagem

HOLISMO E PROFISSIONALISMO

Nunca deixei minha escolaridade interferir na minha formação
Mark Twain, 1835-1910,
Autor de Oliver Twist e outros clássicos

Já são pelo menos dez anos em que vivemos sob constantes transformações dos mercados, empresas, profissões, comportamentos e culturas. E ainda não percebemos quando haverá uma desaceleração desse processo, se é que algum dia isso ocorrerá. Por trás dessa turbulência que nos fascina e nos estressa existe muita tecnologia. E talvez o que melhor represente essa torrente tecnológica que invadiu nossas vidas seja a Internet.

O grau de conectividade primeiro entre pessoas, depois entre empresas e pessoas, imediatamente seguido do B2B (business to business) e finalmente entre objetos inteligentes (celulares, gps, PDAs,...) criou enormes possibilidades de (novos) negócios, e eliminou de tal forma obstáculos geográficos, logísticos, culturais e de comunicações, que acabou por gerar inovadores modelos
de negócios e vários tipos de funções empresariais impensáveis há pouco tempo.

O grau de automação dos processos também eliminou milhões de empregos especializados em atividades que poderiam ser transformadas em bits e bytes ou substituídas por sistemas e equipamentos. E essa automação, igualmente, enfraqueceu posições de chefia, supervisão ou de coordenação de atividades repetitivas.

Esse enxugamento das empresas e crescente automação dos negócios fazer mais (trabalho) com menos (gente) requer um executivo, ou um gerente, com um perfil diferente: ainda profundo conhecedor da sua principal área de trabalho, mas necessariamente capaz de perceber como os processos de
sua área interagem com o resto da empresa, e também com a cadeia de
valor onde a empresa está inserida.

Essa visão holística do negócio, entender a estratégia e perceber onde estão os diferenciais; conhecer as tecnologias que impactam os processos, produtos e serviços; identificar o que deve ser terceirizado, ou delegado a clientes ou fornecedores; compreender o que é crítico em relação aos recursos humanos e
seu desenvolvimento; discutir com propriedade a equação econômica do
negócio não é só fundamental para ser o presidente, mas para ocupar, ou ter
chance de ocupar qualquer cargo executivo da empresa.

E para isso é preciso esquecer um pouco a nossa escola. Ter sido um excelente profissional da área de Recursos Humanos, por exemplo, tendo desenvolvido sua sólida formação em torno de Folhas de Pagamento, Benefícios, ou mesmo Litígios Trabalhistas, é um ativo pessoal importante, mas que conta apenas parcialmente diante da necessidade maior das empresas, atualmente, de pensar em identificar e reter talentos, saber administrar terceiros e tentar
fazê-los vestir a camisa da empresa, criar um senso de gestão mais apurado
em todos os níveis, e tentar convencer todo mundo que a pressão
insuportavel por resultados é algo normal e até bom.

Aspirar a ser um executivo de negócios, ou tentar manter-se em posição
conquistada a duras penas, requer um exercício de reciclagem pessoal e de preparação constante que em si soma-se à já enorme pressão mencionada antes.

Os mais jovens constroem seu potencial navegando por várias áreas diferentes
(na mesma empresa ou não), mudando de cidade ou país, e candidatando-se a projetos desafiantes que provarão sua capacidade. É por isso que precisamos substituir tantas vezes os cartões de visitas que recebemos ... em geral eles têm validade apenas por dois anos.

Os mais experientes - que em sua maioria não vivenciaram essa dinâmica
precisam compensar esse fato com ampliação de seus conhecimentos, com a disposição de tomar alguns riscos para provar que anos de trabalho ainda fazem diferença, e até com uma análise criteriosa do tipo de organização em que poderia haver um melhor reconhecimento de seu potencial.

Estamos falando de estudar mais, ler mais, interessar-se por outras temáticas
que não a da sua escola, ser mais flexível quanto à inovação ou às idéias desconcertantes, criar, enfim, uma visão abrangente dos negócios, do
mercado, da sociedade, para manter-se competitivo profissionalmente e
ocupar a posição que ambiciona ou julga merecer.

Sergio Lozinsky
Líder de Estratégia Corporativa da IBM
Global Business Services Services

VISÃO HOLISTICA DO NEGÓCIO

A visão holística de uma empresa equivale a se ter uma "imagem única", sintética de todos os elementos da empresa, que normalmente podem ser relacionados a visões parciais abrangendo suas estratégias, atividades, informações, recursos e organização [estrutura da empresa, cultura organizacional, qualificação do pessoal, assim como suas interrelações].

Todo empresário e o seu pessoal gerencial deveriam ter uma visão holística de sua empresa. Essa visão possui diferentes ênfases e graus de abstração. No entanto, a visão do todo ([a imagem única] é essencial para que eles cumpram o seu papel. Algumas empresas possuem pessoas com essa visão, e normalmente elas se destacam de suas concorrentes. Porém uma grande parte dos dirigentes atingiu seu posto vindo de uma área específica, trazendo assim uma visão distorcida do todo. É comum encontrar gerentes empolgados com os recursos computacionais, outros achando que a solução está somente na estrutura organizacional, outros que consideram suas máquinas e equipamentos como sendo a salvação da empresa, etc...

Com uma visão holística é mais seguro tomar decisões relativas a uma das visões específicas, pois a influência desta decisão sobre as outras visões da empresa é observada à priori. Se esta visão holística for então formalizada, pode-se discutir problemas específicos sem se perder a abrangência, nivelando-se o conhecimento entre os participantes da discussão. No entanto, é impossível representar o todo de forma completa. Este todo é algo abstrato, que forma uma unidade na mente dos dirigentes. Pensar a empresa como um conjunto de business processes é o formalismo existente mais próximo para a obtenção da visão holística. Esses conceitos garantem a obtenção da Integração de Empresas  http://www.numa.org.br/